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Simplesmente, Liberdade. Um blog de Gabriel Silva
29.2.04
DETZOL FOLQUES! *
Este blog acaba aqui.
É apenas uma etapa que termina, pois passarei a estar no Blasfémias.
Foi um prazer ter-vos a todos por cá durante estes 8 meses, mas desde já os convido a visitarem o Blásfemias, no qual estarei acompanhado pelo Cataláxia e pelos Mata-Mouros, o PMF e a Sara Muller.
Até lá.
Este blog acaba aqui.
É apenas uma etapa que termina, pois passarei a estar no Blasfémias.
Foi um prazer ter-vos a todos por cá durante estes 8 meses, mas desde já os convido a visitarem o Blásfemias, no qual estarei acompanhado pelo Cataláxia e pelos Mata-Mouros, o PMF e a Sara Muller.
Até lá.
ESCUTAS E LIBERDADE
Hoje António Barreto responde directamente ao Bloguítica (posta 442).
E com razão, diga-se. Os fins não justificam os meios.
Já que se fala disto, relativamente a este pedaço que na altura me passou despercebido (post 449): "(...)não será que a violação da correspondência, da privacidade e da intimidade – em situações excepcionais – não será um pequeno preço a pagar, precisamente para que se salvaguarde a saúde do próprio regime democrático? (...)"
A minha resposta só pode ser: Não.
Demonstra a história recente, que sempre que os Estados democráticos aprovaram legislação especial para combater o terrorismo (v.g. UK e Espanha) a coisa descambou para a restrição das liberdades, abuso dos direitos dos cidadãos, corrupção, compadrio, poderes paralelos dentro do Estado, etc., etc.
A democracia dá-se sempre mal com leis que restringem a própria liberdade, uma vez que são em si mesmas contraditórias com o que se pretende preservar. As leis de excepção contém em si mesmas o vírus letal que pretendem combater, mas ao contrário dos antibióticos que utilizam o mesmo principio, nos regimes democráticos, a doença agrava-se exponencialmente.
Para além disso, tenho a sensação que em muitos casos a intenção das organizações terroristas é exactamente levar os regimes democráticos a endurecer as suas leis e práticas policiais por forma a perderem adesão popular e tornar as populações mais permeáveis a soluções de força.
Ao forçar o seu adversário a tormar medidas repressivas das liberdades, as organizações criminosas estão a atingir um dos seus objectivos primordiais que é o de forçar as democracias a entrarem no terreno de luta e a utilizar as técnicas dos que a pretendem atacar. Só dessa forma e nesse momento as organizações criminosas assumem legitimidade.
Hoje António Barreto responde directamente ao Bloguítica (posta 442).
E com razão, diga-se. Os fins não justificam os meios.
Já que se fala disto, relativamente a este pedaço que na altura me passou despercebido (post 449): "(...)não será que a violação da correspondência, da privacidade e da intimidade – em situações excepcionais – não será um pequeno preço a pagar, precisamente para que se salvaguarde a saúde do próprio regime democrático? (...)"
A minha resposta só pode ser: Não.
Demonstra a história recente, que sempre que os Estados democráticos aprovaram legislação especial para combater o terrorismo (v.g. UK e Espanha) a coisa descambou para a restrição das liberdades, abuso dos direitos dos cidadãos, corrupção, compadrio, poderes paralelos dentro do Estado, etc., etc.
A democracia dá-se sempre mal com leis que restringem a própria liberdade, uma vez que são em si mesmas contraditórias com o que se pretende preservar. As leis de excepção contém em si mesmas o vírus letal que pretendem combater, mas ao contrário dos antibióticos que utilizam o mesmo principio, nos regimes democráticos, a doença agrava-se exponencialmente.
Para além disso, tenho a sensação que em muitos casos a intenção das organizações terroristas é exactamente levar os regimes democráticos a endurecer as suas leis e práticas policiais por forma a perderem adesão popular e tornar as populações mais permeáveis a soluções de força.
Ao forçar o seu adversário a tormar medidas repressivas das liberdades, as organizações criminosas estão a atingir um dos seus objectivos primordiais que é o de forçar as democracias a entrarem no terreno de luta e a utilizar as técnicas dos que a pretendem atacar. Só dessa forma e nesse momento as organizações criminosas assumem legitimidade.
28.2.04
MEMÓRIAS DO FANTAS
O Fanstasporto é um dos principais festivais de cinema do mundo, seja pela sua dimensão, qualidade e variedade dos filmes e sucesso de público.
Está agora decorrer a sua 24ª edição, à qual não tenho oportunidade de assistir.
O Fantas tinha, no tempo em que eu assiduamente participava, diversas particularidades que o tornavam tão carismático.
Hoje em dia está popularizado o conceito de ir ao cinema sem se saber ao certo que filme se vai ver. No Fantas era assim todos os dias. Lia-se o programa, dizia-se vagamente “ouvi dizer que este é bom” e sabe-se lá que mais mentiras intelectuais e partia-se para o Carlos Alberto para uma sessão no escuro. Em todos os sentidos.
Aquele cinema não tinha lugares marcados, as pessoas sentavam-se onde queriam, mas existiam arrumadores!
A fauna que o frequentava sempre me fascinou: de onde saía aquela gente cheia de barbas, cachecois palestinianos, malas a tiracol, eu sei lá? Zombies noctívagos certamente pois de dia não se viam pela cidade.
O ambiente era perfeitamente delirante. Batia-se palmas quando as moto-serras dos filmes de Dário Argento (nas sessões das duas da manhã!) cortavam ao meio o 14º personagem. Tudo aquilo não tinha muito sentido, mas era divertidíssimo. Assobiava-se quando o herói salvava a criança das garras do milionésimo lobisomem: “deixa ver”, “sacana”, sai da frente”, “deixa o rapaz trabalhar” eram expressões usualmente soltas pelos mais exigentes.
Havia intervalos nos filmes e uma onda de fumo entrava pela sala dentro na segunda parte.
Um dia, numa qualquer sessão às cegas das 15.30 apareceu um sujeito em cima do palco a anunciar que o filme se tinha atrasado num qualquer aeroporto e portanto iria ser substituído por outro, de um ainda mais obscuro realizador polaco, em V.O., legendado em francês. Ninguém saiu da sala. Ninguém protestou. Era para isso mesmo que lá estavamos todos. Ser surpreendidos. Nem sequer ao fim de meia hora em que não se percebia um chavo (toda a gente percebia francês, claro, a dificuldade tinha mais a haver com a realização, com a história e com as legendas de minuto a minuto, num filme cheio de diálogos naquela bela língua de Leste. Mas o êxtase aconteceu quando de repente, num belo efeito cinematográfico de impossível repetição, a película, qual cena inicial do Bonanza, começou a arder, do centro para a periferia. A sala vinha abaixo com palmas, gritos de “bis, bis”, “queremos mais” e sei lá que mais. Lá surgiu o mesmo personagem a anunciar “um curto intervalo” e a reposição de um filme passado no dia anterior.
Vi lá coisas excelentes das quais destaco a ante-estreia de Blade Runner. Cronemberg, o horrível, mas por isso mesmo divertido filme de Coppola chamado “Dimitri 13, o “Metrópolis” do Fritz Lang com banda sonora por uma orquestra ao vivo, “Solaris” do Tarkovsky, Joel e Ethan Cohen, Brian de Palma, Freddy Krugger, Pedro Almodovar, Stephan King, Tarentino, o “Delicatassen”, David Lynch e tantas coisas boas.
E tenho a sensação que é um Festival com poucos subsídios (é duro, mas fica-lhe bem e aguça o engenho), com uma excelente imagem visual e gráfica e que se tornou uma marca visível da cidade.
Viva o Fantas!
O Fanstasporto é um dos principais festivais de cinema do mundo, seja pela sua dimensão, qualidade e variedade dos filmes e sucesso de público.
Está agora decorrer a sua 24ª edição, à qual não tenho oportunidade de assistir.
O Fantas tinha, no tempo em que eu assiduamente participava, diversas particularidades que o tornavam tão carismático.
Hoje em dia está popularizado o conceito de ir ao cinema sem se saber ao certo que filme se vai ver. No Fantas era assim todos os dias. Lia-se o programa, dizia-se vagamente “ouvi dizer que este é bom” e sabe-se lá que mais mentiras intelectuais e partia-se para o Carlos Alberto para uma sessão no escuro. Em todos os sentidos.
Aquele cinema não tinha lugares marcados, as pessoas sentavam-se onde queriam, mas existiam arrumadores!
A fauna que o frequentava sempre me fascinou: de onde saía aquela gente cheia de barbas, cachecois palestinianos, malas a tiracol, eu sei lá? Zombies noctívagos certamente pois de dia não se viam pela cidade.
O ambiente era perfeitamente delirante. Batia-se palmas quando as moto-serras dos filmes de Dário Argento (nas sessões das duas da manhã!) cortavam ao meio o 14º personagem. Tudo aquilo não tinha muito sentido, mas era divertidíssimo. Assobiava-se quando o herói salvava a criança das garras do milionésimo lobisomem: “deixa ver”, “sacana”, sai da frente”, “deixa o rapaz trabalhar” eram expressões usualmente soltas pelos mais exigentes.
Havia intervalos nos filmes e uma onda de fumo entrava pela sala dentro na segunda parte.
Um dia, numa qualquer sessão às cegas das 15.30 apareceu um sujeito em cima do palco a anunciar que o filme se tinha atrasado num qualquer aeroporto e portanto iria ser substituído por outro, de um ainda mais obscuro realizador polaco, em V.O., legendado em francês. Ninguém saiu da sala. Ninguém protestou. Era para isso mesmo que lá estavamos todos. Ser surpreendidos. Nem sequer ao fim de meia hora em que não se percebia um chavo (toda a gente percebia francês, claro, a dificuldade tinha mais a haver com a realização, com a história e com as legendas de minuto a minuto, num filme cheio de diálogos naquela bela língua de Leste. Mas o êxtase aconteceu quando de repente, num belo efeito cinematográfico de impossível repetição, a película, qual cena inicial do Bonanza, começou a arder, do centro para a periferia. A sala vinha abaixo com palmas, gritos de “bis, bis”, “queremos mais” e sei lá que mais. Lá surgiu o mesmo personagem a anunciar “um curto intervalo” e a reposição de um filme passado no dia anterior.
Vi lá coisas excelentes das quais destaco a ante-estreia de Blade Runner. Cronemberg, o horrível, mas por isso mesmo divertido filme de Coppola chamado “Dimitri 13, o “Metrópolis” do Fritz Lang com banda sonora por uma orquestra ao vivo, “Solaris” do Tarkovsky, Joel e Ethan Cohen, Brian de Palma, Freddy Krugger, Pedro Almodovar, Stephan King, Tarentino, o “Delicatassen”, David Lynch e tantas coisas boas.
E tenho a sensação que é um Festival com poucos subsídios (é duro, mas fica-lhe bem e aguça o engenho), com uma excelente imagem visual e gráfica e que se tornou uma marca visível da cidade.
Viva o Fantas!
27.2.04
200 MIL NÃO SÃO SUFICIENTES
"Uma sondagem do Eurobarómetro mostra que apenas um por cento da população activa desses dez países [novos Estados membros da UE] manifesta "uma vontade forte" de emigrar nos próximos cinco anos.
Isso significa, na prática, que o alargamento fará com que entrem anualmente na UE (...) cerca de 220 mil emigrantes (...)"
Ao ler isto, e sabendo-se que Portugal precisa de 200 mil emigrantes/ano, torna-se claro que actual política emigratória do Governo português e de outros países da UE tem mais a haver com demagogia, fomento da emigração clandestina, protecção das máfias e exploração de mão-de-obra do que com a defesa dos interesses nacionais.
"Uma sondagem do Eurobarómetro mostra que apenas um por cento da população activa desses dez países [novos Estados membros da UE] manifesta "uma vontade forte" de emigrar nos próximos cinco anos.
Isso significa, na prática, que o alargamento fará com que entrem anualmente na UE (...) cerca de 220 mil emigrantes (...)"
Ao ler isto, e sabendo-se que Portugal precisa de 200 mil emigrantes/ano, torna-se claro que actual política emigratória do Governo português e de outros países da UE tem mais a haver com demagogia, fomento da emigração clandestina, protecção das máfias e exploração de mão-de-obra do que com a defesa dos interesses nacionais.
ESTADO LADRÃO
Veja-se a lista de empresas públicas publicada hoje no Semanário Económico.
Ou é de mim, ou 99% daquilo não faz sentido.
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao constituir e manter empresas que não são empresas, pois não visam produzir serviços/bens em troca de uma receita;
- O Estado está a gastar o mal dinheiro dos contribuintes pagando prejuízos de empresas que são por si mal geridas;
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao afectar recursos financeiros e humanos em empresas que concorrem directamente com empresas constituídas e suportadas pelos seus cidadãos;
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao deter a propriedade, a gestão e a suportar os custos de empresas que são duplicações de entidades, serviços e departamentos públicos, sem que estes sejam devidamente reformulados do ponto de vista financeiro, competências e pessoal.
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao deter a propriedade, a gestão e a afectar recursos para empresas que actuam em sectores que nada tem a haver com a função pública de um Estado respeitador da liberdade dos seus cidadãos;
EMPRESAS DO ESTADO POR SECTORES
Imobiliário/Turismo:
COMUNDO - Consórcio Mundial de Exportação e Importação, SA
GESTNAVE - Serviços Industriais, SA
Parpública - Participações Públicas
Sociedade Águas da Curia, SA
Sociedade Autódromo Fernanda Pires da Silva
Sociedade Parques Sintra - Monte da Lua
Sodera- - Investimentos e Projectos
Sonagi - Soc. Nacional Gestão Investimento, SA
Teatro D. Maria II, SA
Gestínsua - Aquisições e Alienações de Património Imobiliário e Mobiliário, SA
Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA
Metanova- Comércio e Gestão de Imóveis, SA
ENATUR
EUT - Empreendimentos Urbanos e Turismo, SA
Matur - Sociedade de Empreendimentos Turísticos da Madeira, SA
Navotel - Empreendimentos Turísticos, SA
Socieddae Turistica da Penina
Torrralta-Club. Internacional de Férias, SA
Energia
EDP - Electricidade de Portugal, SA
Hidroeléctrica de Cahora Bassa, SA
Galp Energia SGPS
EGREP-Entid. Gest. Reserv. Estrt. Petrolíf, EPE
Natgás - Companhia Portuguesa de Gás Natural, SA
Agricultura e pescas
Docapesca - Portos e Lotas, SA
ENDAC - Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético, SA
Cooperativa dos Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau, SA
Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré, SA
PEC - Produtos Pecuários e Alimentação, SA
Caso- Centro de Abate de Suinos do Oeste, Lda
CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, SA
EPAC - Comercial, SA
Real Companhia Vinícola do Norte de Portugal, SA
Financeiro
Caixa Geral de Depósitos, SA
FRME - Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SGPS)*
FRMERMI - Fundo para a Modernização e Reestruturação do Tecido Empresarial (SGPS)*
FIEP - Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas (SGPS)*
FRIE Capital*
PME Capital, SA
PME Investimentos, SA
EFACEC Int. Financing
Indústria
EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro (SGPS), SA
Auto Marinhense - Soc. Port. Comérc. Repar. Máq. Ind.,Lda
Companhia Minas de Penedono, SA
Estaleiros Navais de Viana do Castelo, SA
DECOVIZ - Produtos de Decoração, Ldª
ENU - Empresa Nacional de Urânio, SA
Fábricas Mendes Godinho, SA
FNM - Produtos Alimentares e de Consumo, SA
Empresa Martins & Rebelo - Indústrias Lácteas e Alimentares, SA
Sociedade Têxtil da Cuca, SA
TEVITOM - Confecções de Vestuário, Ldª.
TEVIZ - Têxtil de Vizela, SA
DILOP - Alimentos do Sul, SA
DILOP - Charcutaria Cozidos e Fumados, SA
DILOP- Prdutos Alimenatres, SA
DILOP- Transportes, SA
Eurominas - Electro Metalurgia, SA
Messa - Indústria de Precisão, SA
Metalurgia Casal, SA
Nova Vouga - Industrias Alimentares, SA
PROPNERY- Proprieddaes e Equipamentos
Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal (SGPS), SA
Comunicações
CTT - Correios de Portugal, SA
Portugal Telecom (SGPS), SA
Comunicação Social
Rádio e Televisão de Portugal (SGPS), SA
Lusa
Transportes
Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA
CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP
Metro do Mondego, SA
Metro do Porto, SA
Metro -Metropolitano de Lisboa, EP
Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA
TAP - Transportes Aéreos Portugueses, SA
TRANSTEJO - Transportes do Tejo, SA
Saúde
No sector da saúde foram criados 31 hospitais SA.
Veja-se a lista de empresas públicas publicada hoje no Semanário Económico.
Ou é de mim, ou 99% daquilo não faz sentido.
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao constituir e manter empresas que não são empresas, pois não visam produzir serviços/bens em troca de uma receita;
- O Estado está a gastar o mal dinheiro dos contribuintes pagando prejuízos de empresas que são por si mal geridas;
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao afectar recursos financeiros e humanos em empresas que concorrem directamente com empresas constituídas e suportadas pelos seus cidadãos;
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao deter a propriedade, a gestão e a suportar os custos de empresas que são duplicações de entidades, serviços e departamentos públicos, sem que estes sejam devidamente reformulados do ponto de vista financeiro, competências e pessoal.
- O Estado está a gastar mal o dinheiro dos contribuintes ao deter a propriedade, a gestão e a afectar recursos para empresas que actuam em sectores que nada tem a haver com a função pública de um Estado respeitador da liberdade dos seus cidadãos;
EMPRESAS DO ESTADO POR SECTORES
Imobiliário/Turismo:
COMUNDO - Consórcio Mundial de Exportação e Importação, SA
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Parpública - Participações Públicas
Sociedade Águas da Curia, SA
Sociedade Autódromo Fernanda Pires da Silva
Sociedade Parques Sintra - Monte da Lua
Sodera- - Investimentos e Projectos
Sonagi - Soc. Nacional Gestão Investimento, SA
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Gestínsua - Aquisições e Alienações de Património Imobiliário e Mobiliário, SA
Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA
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EUT - Empreendimentos Urbanos e Turismo, SA
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Galp Energia SGPS
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Natgás - Companhia Portuguesa de Gás Natural, SA
Agricultura e pescas
Docapesca - Portos e Lotas, SA
ENDAC - Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético, SA
Cooperativa dos Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau, SA
Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré, SA
PEC - Produtos Pecuários e Alimentação, SA
Caso- Centro de Abate de Suinos do Oeste, Lda
CNEMA - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, SA
EPAC - Comercial, SA
Real Companhia Vinícola do Norte de Portugal, SA
Financeiro
Caixa Geral de Depósitos, SA
FRME - Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SGPS)*
FRMERMI - Fundo para a Modernização e Reestruturação do Tecido Empresarial (SGPS)*
FIEP - Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas (SGPS)*
FRIE Capital*
PME Capital, SA
PME Investimentos, SA
EFACEC Int. Financing
Indústria
EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro (SGPS), SA
Auto Marinhense - Soc. Port. Comérc. Repar. Máq. Ind.,Lda
Companhia Minas de Penedono, SA
Estaleiros Navais de Viana do Castelo, SA
DECOVIZ - Produtos de Decoração, Ldª
ENU - Empresa Nacional de Urânio, SA
Fábricas Mendes Godinho, SA
FNM - Produtos Alimentares e de Consumo, SA
Empresa Martins & Rebelo - Indústrias Lácteas e Alimentares, SA
Sociedade Têxtil da Cuca, SA
TEVITOM - Confecções de Vestuário, Ldª.
TEVIZ - Têxtil de Vizela, SA
DILOP - Alimentos do Sul, SA
DILOP - Charcutaria Cozidos e Fumados, SA
DILOP- Prdutos Alimenatres, SA
DILOP- Transportes, SA
Eurominas - Electro Metalurgia, SA
Messa - Indústria de Precisão, SA
Metalurgia Casal, SA
Nova Vouga - Industrias Alimentares, SA
PROPNERY- Proprieddaes e Equipamentos
Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal (SGPS), SA
Comunicações
CTT - Correios de Portugal, SA
Portugal Telecom (SGPS), SA
Comunicação Social
Rádio e Televisão de Portugal (SGPS), SA
Lusa
Transportes
Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA
CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP
Metro do Mondego, SA
Metro do Porto, SA
Metro -Metropolitano de Lisboa, EP
Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA
TAP - Transportes Aéreos Portugueses, SA
TRANSTEJO - Transportes do Tejo, SA
Saúde
No sector da saúde foram criados 31 hospitais SA.
MADRUGADAS DOS JORNALISTAS
"A disputa de audiências chegou agora às madrugadas, mais precisamente ao período que vai das 7.30 às 10.00, (...)"
JN, 27.02.04
"A disputa de audiências chegou agora às madrugadas, mais precisamente ao período que vai das 7.30 às 10.00, (...)"
JN, 27.02.04
24.2.04
VISTAS AS COISAS ASSIM....
"Se já se vendem crianças pela internet, porque não quadros de Picasso?"
José Augusto França, crítico de arte, na TSF, 23/02/04 a propósito de uma não-notícia da venda de um quadrinho de Picasso no eBay.
"Se já se vendem crianças pela internet, porque não quadros de Picasso?"
José Augusto França, crítico de arte, na TSF, 23/02/04 a propósito de uma não-notícia da venda de um quadrinho de Picasso no eBay.
23.2.04
GUILHERME SILVA NO SEU MELHOR!
"O PSD Tem Uma Não-posição Sobre o Aborto"
Variações possíveis e todas verdadeiras:
"O não-PSD tem uma posição sobre o aborto"
"O PSD tem um aborto sobre a não-posição"
"O PSD Tem Uma Não-posição Sobre o Aborto"
Variações possíveis e todas verdadeiras:
"O não-PSD tem uma posição sobre o aborto"
"O PSD tem um aborto sobre a não-posição"
22.2.04
GLÓRIA FÁCIL, MAS TEMPORÁRIA
Pergunta-se: "Alguém se lembra, na História, de uma guerra da qual os vencedores militares tenham saído politicamente derrotados?"
Assim de repente, sem grande preparação, lembro-me das seguintes:
(1) a invasão da Grécia por parte de Xerxes, rei da Pérsia;
(2) a vitória de Esparta na luta com Atenas;
(3) A Santa Aliança que derrotou militarmente Napoleão e que se viu internamente confrontada com revoltas populares de caracter liberal;
(4) a invasão do Egipto por parte da França e Reino Unido em 1956;
(5) a vitória de Israel em 1973 contra o Egipto;
(6) a invasão de Chipre pela Turquia, em 1974;
(7) a invasão do Líbano por Israel, em 1982;
Outras haverá, por essa História fora.
Pergunta-se: "Alguém se lembra, na História, de uma guerra da qual os vencedores militares tenham saído politicamente derrotados?"
Assim de repente, sem grande preparação, lembro-me das seguintes:
(1) a invasão da Grécia por parte de Xerxes, rei da Pérsia;
(2) a vitória de Esparta na luta com Atenas;
(3) A Santa Aliança que derrotou militarmente Napoleão e que se viu internamente confrontada com revoltas populares de caracter liberal;
(4) a invasão do Egipto por parte da França e Reino Unido em 1956;
(5) a vitória de Israel em 1973 contra o Egipto;
(6) a invasão de Chipre pela Turquia, em 1974;
(7) a invasão do Líbano por Israel, em 1982;
Outras haverá, por essa História fora.
OUTROS NEGÓCIOS ESTRANHOS
O Governo em tempos fez um concurso público para atribuição de 4 redes de telecomunicações em umts.
Passados 3 anos, 3 dos empresas licenciadas decidiram comprar as dívidas e o capital de um dos operadores que desistiu, a ONI, sem que a respectiva licença tenha sido novamente colocada no mercado. Porquê? Porque razão 3 entidades que deveriam ser concorrentes entre si decidem eliminar em consórcio um concorrente, apropriando-se de um bem público?
O Governo em tempos fez um concurso público para atribuição de 4 redes de telecomunicações em umts.
Passados 3 anos, 3 dos empresas licenciadas decidiram comprar as dívidas e o capital de um dos operadores que desistiu, a ONI, sem que a respectiva licença tenha sido novamente colocada no mercado. Porquê? Porque razão 3 entidades que deveriam ser concorrentes entre si decidem eliminar em consórcio um concorrente, apropriando-se de um bem público?
Alguém consegue explicar as seguintes negociatas?
- a RTP comprou os direitos (disputadíssimos no mercado internacional) dos direitos televisivos do Euro 2004; Em seguida, decidiu acabar com a transmissão de futebol na RTP 2; e por fim, vendeu, não se sabe porque preço ou porque razão, dezenas de jogos às televisões suas concorrentes;
- a RTP fez um acordo com as suas concorrentes, por forma a limitar o seu espaço publicitário (beneficiando directamente a TVI e a SIC), tendo como contrapartida uma maior contribuição daquelas suas concorrentes para um fundo de apoio ao audivisual;
- a RTP, empresa falida comprou o canal NTV em 2002 - para quê?
- Porque é que todas as propostas de compra do referido canal, apresentadas por diversos empresários, não foram sequer discutidas?
- A RTP, sem base qualquer estudo de viabilidade económica, politica editorial ou outra estratégia visível, desmantelou o canal NTV, que em termos de audiência regional (norte) disputava taco a taco audiências com a SIC Notícias.
"O Secretário de Estado dos Transportes, Francisco Seabra, enviou à direcção da Antram, na noite de quinta-feira, um despacho onde "reconhece que a diferenciação positiva do transporte profissional face ao particular (...) tem impactos positivos nos domínios energéticos, ambiental e de segurança rodoviária" (...)
Ou seja, perante uma ameaça de corte de estrada, o responsável do Governo vem dizer esta coisa espantosa: que se o gasóleo para os camiões for mais barato, com a diferença a ser paga por todos os contribuintes (claro!), tal será positivo para a eficiência energética (!!), para o ambiente (!!!) e para a segurança rodoviária (!!!).
Não sei quem seja Francisco Seabra, mas parece-me um bocadinho guterrista.
PORTUGAL NO SEU PIOR
Ver artigo integral sobre as fraudes, roubos, desvio de fundos, inoperância das polícias, incompetência do Ministério Público, compadrio autárquico e empresarial, caciquismo e tudo o que se possa imaginar, neste brilhante e triste retrato do Portugal dos dias de hoje.
Ver artigo integral sobre as fraudes, roubos, desvio de fundos, inoperância das polícias, incompetência do Ministério Público, compadrio autárquico e empresarial, caciquismo e tudo o que se possa imaginar, neste brilhante e triste retrato do Portugal dos dias de hoje.
ABDUL QADER
Cientista paquistanês, foi comprovadamente o responsável pela "venda" de segredos e tecnologia nuclear a diversos países, nomeadamente ao irão, à líbia e Coreia do Norte.
Acho chocante que tal personagem não seja de imediato incluído na lista dos criminosos mais procurados do mundo, a quem deveria ser dada "caça" por qualquer país que sinta ameaçado pelos actos de que foi responsável. Ou seja, todos os países.
Pior ainda, é o ditador-fantoche do Paquistão (que não deverá demorar muito a ser derrubado, valha-nos isso), ter "perdoado" os crimes daquele senhor. Há coisas que continuam a ser estranhas.
Cientista paquistanês, foi comprovadamente o responsável pela "venda" de segredos e tecnologia nuclear a diversos países, nomeadamente ao irão, à líbia e Coreia do Norte.
Acho chocante que tal personagem não seja de imediato incluído na lista dos criminosos mais procurados do mundo, a quem deveria ser dada "caça" por qualquer país que sinta ameaçado pelos actos de que foi responsável. Ou seja, todos os países.
Pior ainda, é o ditador-fantoche do Paquistão (que não deverá demorar muito a ser derrubado, valha-nos isso), ter "perdoado" os crimes daquele senhor. Há coisas que continuam a ser estranhas.
NÃO SEI AO CERTO COMO CHAMAR-LHE,
mas existe hoje uma tendência para uma certa "ditadura do pensamento".
Ana Sá Lopes, hoje, no Público, na coluna "Sobe e Desce" dá expressão a essa tendência na forma como desanca nas declarações de Luís Villas-Boas sobre os homesexuais, apelando para a demissão do homem, falando em "arrozoado homfóbico", "enormidades", etc.
Ora, pessoalmente até não concordo com as opiniões de tal senhor,, mas não vejo que as mesmas sejam razão para linchamento.
Discordo dele e se tivesse oportunidade tentaria fazer-lhe ver uma argumentação em sentido diferente.
Mas, em liberdade, não é lícito as pessoas terem opiniões diferentes? Porque razão, sendo ele um técnico experiente, com uma actuação série e positiva nas iniciativas de que foi responsável, não poderá ter uma opinião divergente?
Não será apenas porque tais opiniões são "diferentes" do politicamente correcto? Divergentes das correntes de opinião que tentam "iluminar" a sociedade?
mas existe hoje uma tendência para uma certa "ditadura do pensamento".
Ana Sá Lopes, hoje, no Público, na coluna "Sobe e Desce" dá expressão a essa tendência na forma como desanca nas declarações de Luís Villas-Boas sobre os homesexuais, apelando para a demissão do homem, falando em "arrozoado homfóbico", "enormidades", etc.
Ora, pessoalmente até não concordo com as opiniões de tal senhor,, mas não vejo que as mesmas sejam razão para linchamento.
Discordo dele e se tivesse oportunidade tentaria fazer-lhe ver uma argumentação em sentido diferente.
Mas, em liberdade, não é lícito as pessoas terem opiniões diferentes? Porque razão, sendo ele um técnico experiente, com uma actuação série e positiva nas iniciativas de que foi responsável, não poderá ter uma opinião divergente?
Não será apenas porque tais opiniões são "diferentes" do politicamente correcto? Divergentes das correntes de opinião que tentam "iluminar" a sociedade?
21.2.04
PRINCÍPIO DE PETER
O que fizeram a Vale e Azevedo não se faz a um cão.
Mas o caso já teve consequências e Ricardo Cardoso será "chutado" para cima, tornando-se em breve Juiz da Relação.
O que fizeram a Vale e Azevedo não se faz a um cão.
Mas o caso já teve consequências e Ricardo Cardoso será "chutado" para cima, tornando-se em breve Juiz da Relação.
20.2.04
A PASTA DA JUSTIÇA
"A hipótese de Guilherme Silva não se recandidatar chegou a ser veículada na passada semana por alguns deputados do PSD, que sob anonimato alegavam que o deputado madeirense ambicionava integrar o Governo, nomeadamente a pasta da Justiça, num eventual cenário de remodelação governamental".
De facto é pena Guilherme Silva não "abraçar" aquela pasta, mas julgo que Celeste Cardona está de pé e cal no ministério dada a sua relevante experiência e credenciais académicas em matéria fiscal.
"A hipótese de Guilherme Silva não se recandidatar chegou a ser veículada na passada semana por alguns deputados do PSD, que sob anonimato alegavam que o deputado madeirense ambicionava integrar o Governo, nomeadamente a pasta da Justiça, num eventual cenário de remodelação governamental".
De facto é pena Guilherme Silva não "abraçar" aquela pasta, mas julgo que Celeste Cardona está de pé e cal no ministério dada a sua relevante experiência e credenciais académicas em matéria fiscal.
RESIGNAÇÃO É O TERMO APROPRIADO
" A recandidatura foi recebida pelos deputados sociais-democratas sem "surpresa ou contestação".
" A recandidatura foi recebida pelos deputados sociais-democratas sem "surpresa ou contestação".
THE SHOW MUST GO ON
" Guilherme Silva anuncia recandidatura"
Ainda bem. Sempre se assegura alguma concorrência ao "Inimigo público" para nos divertirmos.
" Guilherme Silva anuncia recandidatura"
Ainda bem. Sempre se assegura alguma concorrência ao "Inimigo público" para nos divertirmos.
17.2.04
SUPERBOWL 2005
(Litta Madonna, por Leonardo Da Vinci, Museu Hermitage)
(Litta Madonna, por Leonardo Da Vinci, Museu Hermitage)
VOZES DO ALÉM
"São Francisco autoriza casamentos entre homosexuais"
Título do Público
"São Francisco autoriza casamentos entre homosexuais"
Título do Público
"Já lhe dissemos milhares de vezes, escusas de gastar o teu latim"
Do Público, citando auditoria do Tribunal de Contas:
"O "buraco" financeiro correspondente às dívidas do sector empresarial do Estado (SEE) ascendia a 14.723 milhões de euros no final de 2001.(...)
"(...) A concentração mais elevada de endividamento concentra-se nas empresas de transportes, gestão de infra-estruturas e projectos (...) e da comunicação social";
"(...) Na iminência de capitais próprios degradados ou mesmo negativos nas suas sociedades anónimas não poderá urgentemente deixar de tomar as medidas adequadas o que lhe exigirá avultado esforço financeiro" (...);
"(...) os resultados líquidos agravaram-se em cerca de 24 por cento em 2001, para o conjunto das empresas. As culpas da situação são atribuídas ao próprio accionista, além de "eventuais deficiências de gestão". (...);
"(...) A obrigação de prestação de serviço público sem contratualização do mesmo, a atribuição de indemnizações compensatórias insuficientes ou com atrasos significativos e a fixação dos tarifários por parte do Estado em nada contribuiram para a melhoria dos resultados" (...)
Do Público, citando auditoria do Tribunal de Contas:
"O "buraco" financeiro correspondente às dívidas do sector empresarial do Estado (SEE) ascendia a 14.723 milhões de euros no final de 2001.(...)
"(...) A concentração mais elevada de endividamento concentra-se nas empresas de transportes, gestão de infra-estruturas e projectos (...) e da comunicação social";
"(...) Na iminência de capitais próprios degradados ou mesmo negativos nas suas sociedades anónimas não poderá urgentemente deixar de tomar as medidas adequadas o que lhe exigirá avultado esforço financeiro" (...);
"(...) os resultados líquidos agravaram-se em cerca de 24 por cento em 2001, para o conjunto das empresas. As culpas da situação são atribuídas ao próprio accionista, além de "eventuais deficiências de gestão". (...);
"(...) A obrigação de prestação de serviço público sem contratualização do mesmo, a atribuição de indemnizações compensatórias insuficientes ou com atrasos significativos e a fixação dos tarifários por parte do Estado em nada contribuiram para a melhoria dos resultados" (...)
DIREITOS DE AUTOR
Recebi a seguinte informação, de fonte credível.
Julgo o assunto sério, mas não tenho meios de o analisar. Fica aqui para quem se interessar ou puder explicar melhor.
"Está prestes a ser discutida na Assembleia da República a transposição da European Union Copyright Directive, que é o equivalente europeu do Digital Millenium Copyright Act Norte Americano, lei que impõem regras draconianas e absurdas a respeito do direito de autor.
Em Portugal é esta transposição é a proposta de lei 108/IX.
Os artigos 217 a 221 são as principais fontes de discórdia.
Esta proposta lei tem os objectivos de harmonizar a legislação europeia a nível dos direitos de autor, de forma a impedir a pirataria e ferramentas usualmente associadas a estas actividades, mas tomou como base apenas o pretendido pelas associações de autores, ignorando as questões levantadas pelas associações de
consumidores, associações de bibliotecários e outras entidades de defesa do consumidor.
Esta proposta pode proibir coisas tão simples como um leitor de DVD multizona, possibilidade de modificar o hardware ou o software para uso pessoal que não o pretendido pelo fabricante, ou até a possibilidade de ver DVDs em computadores que não tenha o sistema operativo MS Windows ou MacOS (nomeadamente todos os Unix, BeOS, GNU/Linux, os BSDs, DOS, Amiga, etc.)
O simples uso de uma citação electrónica de um documento, mesmo referindo a origem, pode ser crime se o autor assim o quiser, funcionando assim como uma forma de censura e controlo sobre o cidadão.
O copiar de uma musica de um CD com qualquer protecção para uma cassete para ouvir no automóvel do dono do CD passa a ser crime, assim como qualquer copia de backup do dito CD, uma vez que passa a ser o fabricante quem define quantas e como as copias podem ser feitas.
A publicação de uma noticia sobre novos buracos de segurança ou algunsestudos sobre encriptação passam a ser ilegais.
As próprias investigações sobre encriptação ou segurança informatica passam a ser ilegais ou extremamente dificultadas, pois o simples factode ter ferramentas que permitam exercer este tipo de investigação (consideradas ilegais pela proposta) passam a ser punidos com prisão ate' 1 ano.
Basicamente é uma proposta de lei que dá excessivos poderes aos autores e editoras e reduz ou elimina os mais básicos direitos do consumidor, do uso pessoal do cidadão e a capacidade de investigação dos sistemas informáticos.
Por favor leiam com alguma atenção:
http://www.ansol.org/eucd/
Actualmente a proposta de lei 108/IX, que é suposto implementar a EUCD, está agendada para votação a 25 de Fevereiro de 2004."
Recebi a seguinte informação, de fonte credível.
Julgo o assunto sério, mas não tenho meios de o analisar. Fica aqui para quem se interessar ou puder explicar melhor.
"Está prestes a ser discutida na Assembleia da República a transposição da European Union Copyright Directive, que é o equivalente europeu do Digital Millenium Copyright Act Norte Americano, lei que impõem regras draconianas e absurdas a respeito do direito de autor.
Em Portugal é esta transposição é a proposta de lei 108/IX.
Os artigos 217 a 221 são as principais fontes de discórdia.
Esta proposta lei tem os objectivos de harmonizar a legislação europeia a nível dos direitos de autor, de forma a impedir a pirataria e ferramentas usualmente associadas a estas actividades, mas tomou como base apenas o pretendido pelas associações de autores, ignorando as questões levantadas pelas associações de
consumidores, associações de bibliotecários e outras entidades de defesa do consumidor.
Esta proposta pode proibir coisas tão simples como um leitor de DVD multizona, possibilidade de modificar o hardware ou o software para uso pessoal que não o pretendido pelo fabricante, ou até a possibilidade de ver DVDs em computadores que não tenha o sistema operativo MS Windows ou MacOS (nomeadamente todos os Unix, BeOS, GNU/Linux, os BSDs, DOS, Amiga, etc.)
O simples uso de uma citação electrónica de um documento, mesmo referindo a origem, pode ser crime se o autor assim o quiser, funcionando assim como uma forma de censura e controlo sobre o cidadão.
O copiar de uma musica de um CD com qualquer protecção para uma cassete para ouvir no automóvel do dono do CD passa a ser crime, assim como qualquer copia de backup do dito CD, uma vez que passa a ser o fabricante quem define quantas e como as copias podem ser feitas.
A publicação de uma noticia sobre novos buracos de segurança ou algunsestudos sobre encriptação passam a ser ilegais.
As próprias investigações sobre encriptação ou segurança informatica passam a ser ilegais ou extremamente dificultadas, pois o simples factode ter ferramentas que permitam exercer este tipo de investigação (consideradas ilegais pela proposta) passam a ser punidos com prisão ate' 1 ano.
Basicamente é uma proposta de lei que dá excessivos poderes aos autores e editoras e reduz ou elimina os mais básicos direitos do consumidor, do uso pessoal do cidadão e a capacidade de investigação dos sistemas informáticos.
Por favor leiam com alguma atenção:
http://www.ansol.org/eucd/
Actualmente a proposta de lei 108/IX, que é suposto implementar a EUCD, está agendada para votação a 25 de Fevereiro de 2004."
VERÍDICO
Hoje á tarde, uma colega telefona para o Centro de Saúde:
" - Boa tarde, eu gostaria de saber se a minha médica, Drª Manuela, está hoje à noite no serviço de "reforço".
" - Não podemos dar essa informação pois é sigilo profissional."
Sigilo já se viu que sim. Profissional duvido. E já agora de quem? Da funcionária administrativa ou da médica?
Pelos vistos o contribuinte não pode saber quem trabalha nos serviços públicos. Mas a ser assim, não é bem sigilo profissional, mas antes "Segredo do Estado".
Hoje á tarde, uma colega telefona para o Centro de Saúde:
" - Boa tarde, eu gostaria de saber se a minha médica, Drª Manuela, está hoje à noite no serviço de "reforço".
" - Não podemos dar essa informação pois é sigilo profissional."
Sigilo já se viu que sim. Profissional duvido. E já agora de quem? Da funcionária administrativa ou da médica?
Pelos vistos o contribuinte não pode saber quem trabalha nos serviços públicos. Mas a ser assim, não é bem sigilo profissional, mas antes "Segredo do Estado".
16.2.04
REPRESSÃO
"A Ministra da Justiça disse (...) que os operadores de comunicações serão obrigados a ceder às autoridades policiais informações transmitidas via internet que sejam "úteis para a perseguição criminosa". Com este projecto de diploma (que já está pronto), "vai ser possível aceder, com todo o respeito pelo direitos, liberdades e garantias, às informações transmitidas através da internet, que sejam úteis para a perseguição de criminosos".
Expresso, 14/02/04
Com todo o respeito? Senhora ministra, com todo o respeito lhe digo que tal lei representa um retrocesso e um ataque directo às liberdades individuais. Tanto mais porque o Estado raramente respeita "os direitos, liberdades e garantias" do cidadão. Que tal lei nunca seja aprovada, que nunca entre em vigor e nunca seja eficaz, é o que me resta desejar.
"A Ministra da Justiça disse (...) que os operadores de comunicações serão obrigados a ceder às autoridades policiais informações transmitidas via internet que sejam "úteis para a perseguição criminosa". Com este projecto de diploma (que já está pronto), "vai ser possível aceder, com todo o respeito pelo direitos, liberdades e garantias, às informações transmitidas através da internet, que sejam úteis para a perseguição de criminosos".
Expresso, 14/02/04
Com todo o respeito? Senhora ministra, com todo o respeito lhe digo que tal lei representa um retrocesso e um ataque directo às liberdades individuais. Tanto mais porque o Estado raramente respeita "os direitos, liberdades e garantias" do cidadão. Que tal lei nunca seja aprovada, que nunca entre em vigor e nunca seja eficaz, é o que me resta desejar.
É PENA
que a ministra Celeste Cardona venha a sair do Governo por razões de tricas políticas internas e não pela sua responsabilidade na retenção ilegal das constribuições sociais de 600 trabalhadores do seu ministério.
que a ministra Celeste Cardona venha a sair do Governo por razões de tricas políticas internas e não pela sua responsabilidade na retenção ilegal das constribuições sociais de 600 trabalhadores do seu ministério.
IMPOSTOS
O Governo, pela segunda vez desde o início do ano, aumentou o ISP - Imposto sobre produtos petrolíferos.
O Governo, pela segunda vez desde o início do ano, aumentou o ISP - Imposto sobre produtos petrolíferos.
REPORTERES
Um dia gostava de ser reporter desportivo para poder dizer: "Já se avista o autocarro da equipa...."
Um dia gostava de ser reporter desportivo para poder dizer: "Já se avista o autocarro da equipa...."
15.2.04
ROCARD
O texto de Michel Rocard hoje no Público é bastante ridículo.
O grande desejo desta gente é um dia poder votar nas eleições americanas.
É o reconhecimento do Império.
Em tempos, os cidadãos das Províncias romanas foram exigindo serem cidadãos romanos, não só para auferirem dos seus direitos de cidadão mas também para influenciarem e acederem ao poder. E conseguiram-no. Estar-se-á a desejar a mesma coisa?
Nota: a referência a "uma Administração eleita num escrutínio que não foi perfeito", é esclarecedor. Tal questão foi perfeitamente resolvida pelo sistema americano, dentra da lei, e como aqui já se disse, não foi algo de original na história dos EUA.
Mas imaginemos que em Novembro, Kerry ganha as eleições com menos votos que Bush. Será um presidente não-democrático? Não será aceite pela "esquerda" europeia? Ou pelo contrário, serão escritas laudas sem fim ao sistema federal norte-americano que permite a ponderação de votos e é contra a "ditadura demográfica"?
O texto de Michel Rocard hoje no Público é bastante ridículo.
O grande desejo desta gente é um dia poder votar nas eleições americanas.
É o reconhecimento do Império.
Em tempos, os cidadãos das Províncias romanas foram exigindo serem cidadãos romanos, não só para auferirem dos seus direitos de cidadão mas também para influenciarem e acederem ao poder. E conseguiram-no. Estar-se-á a desejar a mesma coisa?
Nota: a referência a "uma Administração eleita num escrutínio que não foi perfeito", é esclarecedor. Tal questão foi perfeitamente resolvida pelo sistema americano, dentra da lei, e como aqui já se disse, não foi algo de original na história dos EUA.
Mas imaginemos que em Novembro, Kerry ganha as eleições com menos votos que Bush. Será um presidente não-democrático? Não será aceite pela "esquerda" europeia? Ou pelo contrário, serão escritas laudas sem fim ao sistema federal norte-americano que permite a ponderação de votos e é contra a "ditadura demográfica"?
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
O Barnabé é um dos blogs liberais que mais aprecio. Veja-se a excelente "adenda sobre liberdade de expressão" no post "Nazi não entra aqui" da responsabilidade de Rui Tavares.
O Barnabé é um dos blogs liberais que mais aprecio. Veja-se a excelente "adenda sobre liberdade de expressão" no post "Nazi não entra aqui" da responsabilidade de Rui Tavares.
CONSULADO SA
O então Ministro Jaime Gama e o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros José Lello, deram, em 2001, autorização para que fosse realizado um protocolo com uma empresa brasileira, a Telesp Celular, por forma a que esta utilizasse comercialmente a base de dados dos cidadãos portugueses registados no Consulado de São Paulo. Em contrapartida, aquela empresa realizaria a informatização dos serviços consulares e patrocionaria a revista editada pelo Consulado.
Este contrato, que certamente se insere na tão propalada contratualização e privatização da Adm. Pública que os actuais dirigentes socialistas (e antigos governantes) tanto contestam, emperrou num pequeno problema legal: a cedência da base de dados sem autorização dos emigrantes é ilegal.
Como nesta mesma semana se soube que os serviços consulares em Inglaterra se encontram praticamente paralizados (está explicado porque Maria Elisa lá se encontra em repouso!), devido a falta de verbas as quais apenas darão para pagar os salários, o exemplo do consulado de São Paulo era capaz de ser uma boa solução.
O então Ministro Jaime Gama e o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros José Lello, deram, em 2001, autorização para que fosse realizado um protocolo com uma empresa brasileira, a Telesp Celular, por forma a que esta utilizasse comercialmente a base de dados dos cidadãos portugueses registados no Consulado de São Paulo. Em contrapartida, aquela empresa realizaria a informatização dos serviços consulares e patrocionaria a revista editada pelo Consulado.
Este contrato, que certamente se insere na tão propalada contratualização e privatização da Adm. Pública que os actuais dirigentes socialistas (e antigos governantes) tanto contestam, emperrou num pequeno problema legal: a cedência da base de dados sem autorização dos emigrantes é ilegal.
Como nesta mesma semana se soube que os serviços consulares em Inglaterra se encontram praticamente paralizados (está explicado porque Maria Elisa lá se encontra em repouso!), devido a falta de verbas as quais apenas darão para pagar os salários, o exemplo do consulado de São Paulo era capaz de ser uma boa solução.
CONCORRÊNCIA DESLEAL
"Guimarães paga ordenados de Dezembro"
Título do Público em 14-02-04
Uma Liga que fosse verdadeiramente profissional teria suspendido a equipa do Guimarães logo que se soubesse que tinha salários em atraso.
"Guimarães paga ordenados de Dezembro"
Título do Público em 14-02-04
Uma Liga que fosse verdadeiramente profissional teria suspendido a equipa do Guimarães logo que se soubesse que tinha salários em atraso.
14.2.04
WPP
A fotografia vencedora do World Press Photo é de facto extraordinária.
Mas ao vê-la hoje na capa do Público fiquei incomodado. E não consigo deixar de me emocionar sempre que a vejo.
Isto de ser pai não é fácil.
(Vale a pena ver todas as fotos das diferentes categorias vencedoras. Uma nota especial para o Pierluigi Collina: assustador!).
A fotografia vencedora do World Press Photo é de facto extraordinária.
Mas ao vê-la hoje na capa do Público fiquei incomodado. E não consigo deixar de me emocionar sempre que a vejo.
Isto de ser pai não é fácil.
(Vale a pena ver todas as fotos das diferentes categorias vencedoras. Uma nota especial para o Pierluigi Collina: assustador!).
Tenho para mim que as fronteiras deveriam ter apenas um carácter administrativo e em caso algum impedir a liberdade natural de circulação, de troca, de viajar, de entrar e sair, de conhecimento e riqueza humana que a sua passagem normalmente comporta.
:
Nós, europeus da UE, temos a extraordinária experiência de nos últimos 19 anos podermos circular num espaço que não é nosso sem ninguém nos perguntar onde vamos, o que vamos fazer, de onde vimos, se temos um papel da dizer quem somos, não pagamos taxas, não preenchemos papeis. Em suma, circulamos como se estivéssemos na nossa terra. Livremente.
Bem sei que não há situações irreversíveis e isto um dia pode acabar. Mas neste particular seria o cabo dos trabalhos voltar para trás.
Por tudo isto (teoria e prática), é difícil aceitar a existência de quaisquer muros que impeçam as pessoas de se deslocarem o mais livremente possível.
Dizem-me que a construção do muro por parte do Estado de Israel visa defender uma comunidade de outra que a pretende atacar e destruir.
Pode ser.
Em tempos, era comum que os postos fronteiriços, as fortalezas, castelos e outros instrumentos de defesa tivessem de facto essas características. E por vezes eram eficazes, seja militarmente, seja em termos de dissuação.
Mas, hoje em dia? Querem de facto fazer-me crer que um muro vai proteger um Estado? Vai impedir ataques mortíferos? Infiltrações de terroristas?
Um muro?
Não creio sinceramente que seja essa a intenção.
Nenhum técnico militar ou de segurança poderá afiançar que com aquela construção Israel estará seguro. Ou seque "mais" seguro.
A sua construção, é apenas uma manobra desesperada para "vender" internamente alguma segurança, ainda que imaginária, uma vez que se não pretendem desbloquear os processo políticos ou resilver militarmente a questão.
Dizem-me ainda que há uma diferença entre aquele muro e outros, por este ter sido mandar realizar por um governo democrático. Confesso que entendo que a legitimidade é irrelevante para apreciar a bondade ou não de tal empreendimento.
As questões a colocar deverão ser as seguintes: é legítimo que um Estado construa muros impedindo a livre circulação de pessoas e bens? A construção daquele muro vai garantir a segurança de Israel?
Não vejo que se coloquem quaisquer outras questões relevantes.
E, na minha opinião, a resposta às duas questões é NÃO. O muro não deveria ser construído por ser contrário à liberdade.
É CHOCANTE
descobrir como o racismo não tem cor.
"Um belo dia, ganhei coragem. Abordei o assunto junto de alguns amigos angolanos. Nem de propósito. Um deles tirou o seu BI, bem moderno, ao estilo das actuais cartas de condução de Portugal. Mostrou-me. E vi, com os meus próprios olhos. Está lá escrito: Raça. E conforme a "raça", cada um tem escrito "branca", "negra" ou "mulata". Senti algo a roer-me por dentro. "
(meu destaque a bold)
Vale a pena ler o texto todo de Leonardo Júnior, jornalista moçambicano.
Povo infeliz o angolano: os seus governantes, além de ditadores sanguinários, ladrões e corruptos, são também estupidamente racistas.
descobrir como o racismo não tem cor.
"Um belo dia, ganhei coragem. Abordei o assunto junto de alguns amigos angolanos. Nem de propósito. Um deles tirou o seu BI, bem moderno, ao estilo das actuais cartas de condução de Portugal. Mostrou-me. E vi, com os meus próprios olhos. Está lá escrito: Raça. E conforme a "raça", cada um tem escrito "branca", "negra" ou "mulata". Senti algo a roer-me por dentro. "
(meu destaque a bold)
Vale a pena ler o texto todo de Leonardo Júnior, jornalista moçambicano.
Povo infeliz o angolano: os seus governantes, além de ditadores sanguinários, ladrões e corruptos, são também estupidamente racistas.
13.2.04
COPÉRNICO
Citando Agostinho Branquinho, hoje no JN:
"O sol anda à volta da terra. (...) refira-se que quando Copérnico há 500 anos contestou a primeira [frase] foi queimado vivo."
Olhe que não, olhe que não.
Nicolau Copérnico (no original: Nikolaj Kopernik), nasceu em Tourun, na Posnâmia (região polaca nas margens do Vístula) na fronteira com a Alemanha, a 19 de Fevereiro de 1473 e faleceu em Frauenburg, na Alemanha, a 24 de Maio 1543, aos 70 anos de idade.
O seu principal livro, De Revolutionibus, foi apenas publicado no ano da sua morte, e teve o beneplácito e aprovação do Papa Paulo III, possivelmente por não entender do que se tratava.
Embora conhecido do meio académico da altura, o livro manteve-se discreto face à Igreja.
Apenas 20 anos depois, quando um frade dominicano chamado Giordano Bruno alargou as teorias de Copérnico, defendendo a infinitude do universo, (esse sim, foi queimado vivo), é que Copérnico passou para o index católico, mantendo-se o livro proibido até 1855.
Citando Agostinho Branquinho, hoje no JN:
"O sol anda à volta da terra. (...) refira-se que quando Copérnico há 500 anos contestou a primeira [frase] foi queimado vivo."
Olhe que não, olhe que não.
Nicolau Copérnico (no original: Nikolaj Kopernik), nasceu em Tourun, na Posnâmia (região polaca nas margens do Vístula) na fronteira com a Alemanha, a 19 de Fevereiro de 1473 e faleceu em Frauenburg, na Alemanha, a 24 de Maio 1543, aos 70 anos de idade.
O seu principal livro, De Revolutionibus, foi apenas publicado no ano da sua morte, e teve o beneplácito e aprovação do Papa Paulo III, possivelmente por não entender do que se tratava.
Embora conhecido do meio académico da altura, o livro manteve-se discreto face à Igreja.
Apenas 20 anos depois, quando um frade dominicano chamado Giordano Bruno alargou as teorias de Copérnico, defendendo a infinitude do universo, (esse sim, foi queimado vivo), é que Copérnico passou para o index católico, mantendo-se o livro proibido até 1855.
11.2.04
O LIBERAL
Não é todos os dias que se vê Vital Moreira a escrever um certeiro post de cariz totalmente liberal.
E de facto tem toda a razão.
Não há nada que justifique o actual condicionamento comercial relativamente às farmácias.
Pode ser que neste caso a UE dê uma ajuda, já que por cá não há coragem para afrontar a toda poderosa ANF.
Não é todos os dias que se vê Vital Moreira a escrever um certeiro post de cariz totalmente liberal.
E de facto tem toda a razão.
Não há nada que justifique o actual condicionamento comercial relativamente às farmácias.
Pode ser que neste caso a UE dê uma ajuda, já que por cá não há coragem para afrontar a toda poderosa ANF.
CUIDADO COM AS PALAVRAS
Eduardo Prado Coelho, na sua crónica de hoje, afirma a certa altura que "A resistência prossegue muito para além de um abandonado Saddam Husseim (...)"
Ora, a resistência dos indivíduos e das comunidades é algo de intrínsecamente legitimo. Faz parte dos direitos naturais das pessoas o de resistirem a viverem de uma forma contrária à sua vontade. A resistência civil, a desobediência civil, a sabotagem, e mesmo o ataque a objectivos militares são legítimos, em determinadas circunstâncias.
Pelas notícias que nos chegam vindas do Iraque, a resistência que pressuponho que EPC se refere, não é nada disso. É tão só terrorismo. Assassinatos. Puro e simples. Praticada por fanáticos que não respeitam os seus próprios concidadãos. Violência gratuita.
Com aqueles actos os seus responsáveis não pretendem derrotar o inimigo, não pretendem que este mude de comportamento. Mas sim que este seja atingido "em casa", que radicalize a "repressão" de modo a que a luta dos terroristas obtenha mais "simpatias". Mas "simpatias" para quem as pessoas em concreto nada valem, para quem os outros são impecilhos ou meras ferramentas de luta.
"Resistência", aplicada naquele contexto, para além de "glorificar" assassinos, é sobretudo denegrir a imagem dos verdadeiros resistentes: daqueles que se recusam a obedecer pacificamente às ordens dos ocupantes, daqueles que lutam políticamente por um futuro melhor, dos que foram resistentes à ditadura mas que também não aceitam o actual status quo.
Esperemos que um dia, EPC não tenha que vociferar contra as "resistentes" que se venham a fazer explodir, cobertas por um véu, no centro da sua bem amada Paris.
Eduardo Prado Coelho, na sua crónica de hoje, afirma a certa altura que "A resistência prossegue muito para além de um abandonado Saddam Husseim (...)"
Ora, a resistência dos indivíduos e das comunidades é algo de intrínsecamente legitimo. Faz parte dos direitos naturais das pessoas o de resistirem a viverem de uma forma contrária à sua vontade. A resistência civil, a desobediência civil, a sabotagem, e mesmo o ataque a objectivos militares são legítimos, em determinadas circunstâncias.
Pelas notícias que nos chegam vindas do Iraque, a resistência que pressuponho que EPC se refere, não é nada disso. É tão só terrorismo. Assassinatos. Puro e simples. Praticada por fanáticos que não respeitam os seus próprios concidadãos. Violência gratuita.
Com aqueles actos os seus responsáveis não pretendem derrotar o inimigo, não pretendem que este mude de comportamento. Mas sim que este seja atingido "em casa", que radicalize a "repressão" de modo a que a luta dos terroristas obtenha mais "simpatias". Mas "simpatias" para quem as pessoas em concreto nada valem, para quem os outros são impecilhos ou meras ferramentas de luta.
"Resistência", aplicada naquele contexto, para além de "glorificar" assassinos, é sobretudo denegrir a imagem dos verdadeiros resistentes: daqueles que se recusam a obedecer pacificamente às ordens dos ocupantes, daqueles que lutam políticamente por um futuro melhor, dos que foram resistentes à ditadura mas que também não aceitam o actual status quo.
Esperemos que um dia, EPC não tenha que vociferar contra as "resistentes" que se venham a fazer explodir, cobertas por um véu, no centro da sua bem amada Paris.
ARMAS LIGEIRAS - II
"(...) Os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (França, Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e EUA), respondem, juntos, por 88 por cento do comércio mundial de armas convencionais (...)"
"(...) Nos últimos dez anos, 300 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, muitas em consequência da violência urbana e da proliferação das armas ligeiras, responsáveis por 63 por cento de todos os homicidios registados" (...)
No mundo existe mais de 1135 empresas de pelo menos 98 países que fabricam armas ligeiras. No mundo existem cerca de 600 milhões daquelas armas, 60 por cento nas mãos de civis.
"(...) Estima-se que em média, mais de 500 mil civis morreram por ano em consequência do mau uso das armas convencionais. Ou seja, uma pessoa por cada minuto.(...)"
Em Portugal, apesar da crise económica, das 46 empresas de fabrico de armamento ligeiro em 2001, passou-se, em 2003 para 50.
Citações e dados retirados da Revista Além-Mar, edição de Fev./2004
"(...) Os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (França, Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e EUA), respondem, juntos, por 88 por cento do comércio mundial de armas convencionais (...)"
"(...) Nos últimos dez anos, 300 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, muitas em consequência da violência urbana e da proliferação das armas ligeiras, responsáveis por 63 por cento de todos os homicidios registados" (...)
No mundo existe mais de 1135 empresas de pelo menos 98 países que fabricam armas ligeiras. No mundo existem cerca de 600 milhões daquelas armas, 60 por cento nas mãos de civis.
"(...) Estima-se que em média, mais de 500 mil civis morreram por ano em consequência do mau uso das armas convencionais. Ou seja, uma pessoa por cada minuto.(...)"
Em Portugal, apesar da crise económica, das 46 empresas de fabrico de armamento ligeiro em 2001, passou-se, em 2003 para 50.
Citações e dados retirados da Revista Além-Mar, edição de Fev./2004
ARMAS LIGEIRAS - I
"Não vamos guardar este assunto no arquivo. Este documento não vai ser "mergulhado" no arquivo histórico do nosso parlamento, que, de resto é extensíssimo, mas vai manter-se vivo". A promessa foi feita no dia 29 de Novembro de 2002 pelo presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral, no final da sessão em que representantes de todos os grupos parlamentares manifestaram o seu apoio à petição Ousemos desmarcarar os comerciantes da morte, na qual se pedia que se legislasse com a maior urgência sobre o comércio e o tráfico ilegal de armas ligeiras no nosso país Subscrita por 95 mil pessoas, o próprio Mota Amaral fez questão de assiná-la, aquando da sua entrega, em 7 de Junho do mesmo ano. Na altura sublinhou tratar-se de uma questão "urgente", que "não se pode compadecer com palavras e exige acção".
in Revista Além Mar, "As boas intenções portuguesas," por Manuel Giraldes
Destaques a bold da minha responsabilidade
"Não vamos guardar este assunto no arquivo. Este documento não vai ser "mergulhado" no arquivo histórico do nosso parlamento, que, de resto é extensíssimo, mas vai manter-se vivo". A promessa foi feita no dia 29 de Novembro de 2002 pelo presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral, no final da sessão em que representantes de todos os grupos parlamentares manifestaram o seu apoio à petição Ousemos desmarcarar os comerciantes da morte, na qual se pedia que se legislasse com a maior urgência sobre o comércio e o tráfico ilegal de armas ligeiras no nosso país Subscrita por 95 mil pessoas, o próprio Mota Amaral fez questão de assiná-la, aquando da sua entrega, em 7 de Junho do mesmo ano. Na altura sublinhou tratar-se de uma questão "urgente", que "não se pode compadecer com palavras e exige acção".
in Revista Além Mar, "As boas intenções portuguesas," por Manuel Giraldes
Destaques a bold da minha responsabilidade
9.2.04
O VICHY(SMO) RELIGIOSO
Não há que hesitar nem ter medo das palavras: a lei francesa de reforço da laicidade, ao proibir "sinais religiosos ostensivos", nos termos em que o faz é manifestamente de carácter autoritário.
Primeiramente, a sua razão de ser: o Estado pretende limitar a liberdade de expressão, liberdade cultural e religiosa dos seus cidadãos. Uma vez que a utilização de símbolos religiosos não ofende, não agride nem limita a liberdade dos outros, mal se vê porque razão deve a mesma liberdade limitada, conformada e legislada.
O que é que o Estado tem a haver com a forma como o seus cidadãos se vestem?
Em segundo lugar, repare-se nos termos discriminatórios da própria redacção da lei. Ou o da sua interpretação pelo autor, o ministro da Educação Luc Ferry.
- As cruzes e outros símbolos cristãos são tolerados, desde que os mesmos tenham dimensões não excessivas. O que isso seja, ou fica ao critério do director da escola ou à apreciação futura pelos tribunais. Bom ponto de partida para a conflitualidade social.
- Os turbantes dos sikhs são tolerados desde que não sejam ostensivos. Como é possível, tal acessório de per si não ser "ostensivo"? O ministro foi ao ponto de desespero de dizer que o turbante poderia ser "transparente"!
- Bandana (tira de pano quadrado colocado na cabeça), totalmente proibida "se a sua utilização tiver carácter religioso". Com que critérios se vai inferir tal intencionalidade?
- Estrelas de David, kippa judaicas e mãos de fatma islãmicas "se discretas" são igualmente aceitáveis.
- Véus é que não. Em caso algum.
Temos portanto que o Estado pratica uma discriminação óbvia entre uma suposta tolerância e apelo para a discrição relativamente a diversas religiões e uma firmeza e intolerância face a uma outra.
É portanto uma óbvia descriminação e combate a uma religião, disfarçada de "laicidade". O que acaba por fazer esta tomar quase um caracter contraditóriamente "religioso".
Um argumento apresentado é o de que o Estado tem de manter forçosamente a "neutralidade" nos seus espaços face à religião. Não colhe. Em primeiro lugar, o Estado Francês, é, por incrível que nos possa parecer, proprietário de todos os locais de culto, os quais apenas são administrativamente "atribuídos às igrejas/comunidades.
Em segundo, em outros espaços públicos, que se saiba tais medidas discriminatórias ainda não foram tomadas. Nomeadamente: autocarros, comboios, aeroportos, praias, bibliotecas, hospitais, ruas....
Será esse o passo seguinte dentro do espírito autoritário desta lei? Cuidado.
Por último, diga-se que uma lei estúpida, como são sempre as leis totalitárias como esta, contêem em si mesmas, de uma forma geral, o caminho para o ridículo e para o absurdo.
Os exemplos possíveis são inúmeros.
Veja-se só este caso.
Se um jovem francês fizer uma t-shirt "ostensiva" com esta imagem da virgem Maria, (patente no Louvre - Tête de Vierge de pitié, século xv), estará a:
1. dar livre curso à sua criatividade e liberdade de expressão?
2. Exaltar a excelência da "cultura francesa" por intermédio do seu principal museu?
3. estará a contornar a proibição de utilização de símbolos cristãos ostensivos?
4. Estará a defender sub-repiticiamente a utilização do véu pelas mulheres?
5. Será uma forma ostensiva de demonstrar a sua religiosidade, mediante a imagem de Maria, a Virgem, figura consagrada como mãe do profeta Jesus no Corão?
Chamem por favor o director da escola. Ele é que sabe e que decidirá.....
Não há que hesitar nem ter medo das palavras: a lei francesa de reforço da laicidade, ao proibir "sinais religiosos ostensivos", nos termos em que o faz é manifestamente de carácter autoritário.
Primeiramente, a sua razão de ser: o Estado pretende limitar a liberdade de expressão, liberdade cultural e religiosa dos seus cidadãos. Uma vez que a utilização de símbolos religiosos não ofende, não agride nem limita a liberdade dos outros, mal se vê porque razão deve a mesma liberdade limitada, conformada e legislada.
O que é que o Estado tem a haver com a forma como o seus cidadãos se vestem?
Em segundo lugar, repare-se nos termos discriminatórios da própria redacção da lei. Ou o da sua interpretação pelo autor, o ministro da Educação Luc Ferry.
- As cruzes e outros símbolos cristãos são tolerados, desde que os mesmos tenham dimensões não excessivas. O que isso seja, ou fica ao critério do director da escola ou à apreciação futura pelos tribunais. Bom ponto de partida para a conflitualidade social.
- Os turbantes dos sikhs são tolerados desde que não sejam ostensivos. Como é possível, tal acessório de per si não ser "ostensivo"? O ministro foi ao ponto de desespero de dizer que o turbante poderia ser "transparente"!
- Bandana (tira de pano quadrado colocado na cabeça), totalmente proibida "se a sua utilização tiver carácter religioso". Com que critérios se vai inferir tal intencionalidade?
- Estrelas de David, kippa judaicas e mãos de fatma islãmicas "se discretas" são igualmente aceitáveis.
- Véus é que não. Em caso algum.
Temos portanto que o Estado pratica uma discriminação óbvia entre uma suposta tolerância e apelo para a discrição relativamente a diversas religiões e uma firmeza e intolerância face a uma outra.
É portanto uma óbvia descriminação e combate a uma religião, disfarçada de "laicidade". O que acaba por fazer esta tomar quase um caracter contraditóriamente "religioso".
Um argumento apresentado é o de que o Estado tem de manter forçosamente a "neutralidade" nos seus espaços face à religião. Não colhe. Em primeiro lugar, o Estado Francês, é, por incrível que nos possa parecer, proprietário de todos os locais de culto, os quais apenas são administrativamente "atribuídos às igrejas/comunidades.
Em segundo, em outros espaços públicos, que se saiba tais medidas discriminatórias ainda não foram tomadas. Nomeadamente: autocarros, comboios, aeroportos, praias, bibliotecas, hospitais, ruas....
Será esse o passo seguinte dentro do espírito autoritário desta lei? Cuidado.
Por último, diga-se que uma lei estúpida, como são sempre as leis totalitárias como esta, contêem em si mesmas, de uma forma geral, o caminho para o ridículo e para o absurdo.
Os exemplos possíveis são inúmeros.
Veja-se só este caso.
Se um jovem francês fizer uma t-shirt "ostensiva" com esta imagem da virgem Maria, (patente no Louvre - Tête de Vierge de pitié, século xv), estará a:
1. dar livre curso à sua criatividade e liberdade de expressão?
2. Exaltar a excelência da "cultura francesa" por intermédio do seu principal museu?
3. estará a contornar a proibição de utilização de símbolos cristãos ostensivos?
4. Estará a defender sub-repiticiamente a utilização do véu pelas mulheres?
5. Será uma forma ostensiva de demonstrar a sua religiosidade, mediante a imagem de Maria, a Virgem, figura consagrada como mãe do profeta Jesus no Corão?
Chamem por favor o director da escola. Ele é que sabe e que decidirá.....
7.2.04
NO MATA-MOUROS:
"Petições on-line
Eis uma petição que merece ser assinada.
O acesso ilimitado à primeira série do Diário da República custava, em 2003, 100 euros (por ano). Em 2004 custa 500 euros.
O artigo 6.º do Código Civil diz o seguinte:
"A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas", apesar de, para conhecer a lei, se ter de pagar mais do que o salário mínimo nacional..."
"Petições on-line
Eis uma petição que merece ser assinada.
O acesso ilimitado à primeira série do Diário da República custava, em 2003, 100 euros (por ano). Em 2004 custa 500 euros.
O artigo 6.º do Código Civil diz o seguinte:
"A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas", apesar de, para conhecer a lei, se ter de pagar mais do que o salário mínimo nacional..."
CITAÇÃO
"O Inimigo Público é o melhor jornal nacional."
No Liberdade de Expressão
Apoiado.
O IP sofre apenas de dois pequenos problemas: um, a página dedicada ao Contra-informação. É um contrasenso naquele jornal, não acrescenta valor e retira espaço para textos bens melhores.
Segundo, a falta de apoio publicitário pode condenar a médio prazo esta excelente iniciativa. Na última edição, a página publicitária da contracapa era dedicada a promover um livro editado pelo próprio "Público". Mau sinal.
"O Inimigo Público é o melhor jornal nacional."
No Liberdade de Expressão
Apoiado.
O IP sofre apenas de dois pequenos problemas: um, a página dedicada ao Contra-informação. É um contrasenso naquele jornal, não acrescenta valor e retira espaço para textos bens melhores.
Segundo, a falta de apoio publicitário pode condenar a médio prazo esta excelente iniciativa. Na última edição, a página publicitária da contracapa era dedicada a promover um livro editado pelo próprio "Público". Mau sinal.
RETRATOS PORTUGUESES - 6
" (...) Este é o país onde se chama milagre a três dias de tréguas na guerra do futebol. É o país onde um treinador diz que preferia sofrer uma derrota - uma? E se fossem duas? Ou uma derrota e um empate, vá lá...? - a ver morrer um ser humano. O país onde, nalguns jogos, os jogadores passam mais tempo a agredirem-se e a rebolarem-se de dor no chão do que a jogar futebol; o país que se une por bancadas para fazer "hu-hu-hu" quando um jogador negro está com a bola, e aquele em que os espectadores gritam em coro - e afinados, que o treino ajuda - "fillhooooooooo da puuuuuuuuuta"; ou, para variar, "ga-tu-no-ga-tu-no", sempre que um árbitro intervém.
Este é o país onde as claques se organizam para destruir as estações de serviço das auto-estradas; onde se responde à derrota do respectivo clube apedrejando os autocarros dos vencedores; aquele em que os adeptos arrancam as cadeiras dos estádios - pelo prazer da destruição, na melhor das hipóteses, ou, na pior, pelo prazer da agressão. Aquele em que essas cadeiras, garrafas e moedas servem para atirar com força sobre jogadores e árbitros. E aquele onde há quem corra para, entre uma e outra chuvada de moedas, enfiar no bolso todo o dinheiro que consegue apanhar.
Este é o país em que um dirigente desportivo pode acusar as autoridades de segurança de baixarem as calças às ameaças de outro clube. Onde admitimos a hipótese de um treinador ter dito que gostava que um determinado atleta morresse em campo; onde somos obrigados a ouvir que uma determinada partida foi um jogo de merda; onde são vulgares as acusações de tráfico de influências na arbitragem; onde há gente que vê na troca de agressões e nos castigos um factor de união da massa associativa; onde a pancadaria é encarada por pessoas com responsabilidades como uma forma de exercício do direito à indignação. (...)"
Graça Barbosa Ribeiro, Público
" (...) Este é o país onde se chama milagre a três dias de tréguas na guerra do futebol. É o país onde um treinador diz que preferia sofrer uma derrota - uma? E se fossem duas? Ou uma derrota e um empate, vá lá...? - a ver morrer um ser humano. O país onde, nalguns jogos, os jogadores passam mais tempo a agredirem-se e a rebolarem-se de dor no chão do que a jogar futebol; o país que se une por bancadas para fazer "hu-hu-hu" quando um jogador negro está com a bola, e aquele em que os espectadores gritam em coro - e afinados, que o treino ajuda - "fillhooooooooo da puuuuuuuuuta"; ou, para variar, "ga-tu-no-ga-tu-no", sempre que um árbitro intervém.
Este é o país onde as claques se organizam para destruir as estações de serviço das auto-estradas; onde se responde à derrota do respectivo clube apedrejando os autocarros dos vencedores; aquele em que os adeptos arrancam as cadeiras dos estádios - pelo prazer da destruição, na melhor das hipóteses, ou, na pior, pelo prazer da agressão. Aquele em que essas cadeiras, garrafas e moedas servem para atirar com força sobre jogadores e árbitros. E aquele onde há quem corra para, entre uma e outra chuvada de moedas, enfiar no bolso todo o dinheiro que consegue apanhar.
Este é o país em que um dirigente desportivo pode acusar as autoridades de segurança de baixarem as calças às ameaças de outro clube. Onde admitimos a hipótese de um treinador ter dito que gostava que um determinado atleta morresse em campo; onde somos obrigados a ouvir que uma determinada partida foi um jogo de merda; onde são vulgares as acusações de tráfico de influências na arbitragem; onde há gente que vê na troca de agressões e nos castigos um factor de união da massa associativa; onde a pancadaria é encarada por pessoas com responsabilidades como uma forma de exercício do direito à indignação. (...)"
Graça Barbosa Ribeiro, Público
NUNCA TINHA VISTO AS COISAS POR ESSE PRISMA
"Os casais felizes são aqueles que se amam e para quem namora é uma forma de estar e de demonstrar amor. Quem o diz é Noémia Viegas d'Abreu".
Destaque na capa da Xis.
"Os casais felizes são aqueles que se amam e para quem namora é uma forma de estar e de demonstrar amor. Quem o diz é Noémia Viegas d'Abreu".
Destaque na capa da Xis.
LEITURAS DE FIM DE SEMANA
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL, de Henry David Thoreau
(download de versão integral, grátis)
A DESOBEDIÊNCIA CIVIL, de Henry David Thoreau
(download de versão integral, grátis)
6.2.04
CHISINAU
Capital da República da Moldávia. Sim, fica na Europa.
Pontos de interesse:
1. Milhares dos seus cidadãos vivem entre nós;
2. ver página sobre história dos massacres dos judeus locais ao longo dos últimos cem anos;
3. Caracterização geral e história recente;
Capital da República da Moldávia. Sim, fica na Europa.
Pontos de interesse:
1. Milhares dos seus cidadãos vivem entre nós;
2. ver página sobre história dos massacres dos judeus locais ao longo dos últimos cem anos;
3. Caracterização geral e história recente;
MOSTRAR MÚSCULO
Os 200 detidos na sequência de uma rusga da PJ, PSP e SEF, realizada na quinta-feira na zona do Intendente, em Lisboa, foram todos colocados em liberdade.
Mas o que interessa é que a rusga e todo o aparato policial e de "autoridade" passou em tempo de antena nos "noticiários" da noite, numa bela operação de propaganda securitária, com a conivência das redacções que incluiram "directos" e "jornalistas que acompanharam as operações".
Os 200 detidos na sequência de uma rusga da PJ, PSP e SEF, realizada na quinta-feira na zona do Intendente, em Lisboa, foram todos colocados em liberdade.
Mas o que interessa é que a rusga e todo o aparato policial e de "autoridade" passou em tempo de antena nos "noticiários" da noite, numa bela operação de propaganda securitária, com a conivência das redacções que incluiram "directos" e "jornalistas que acompanharam as operações".
PERDÃO
O ditador-palhaço-mor do Paquistão perdoou" a Abdul Qadeer Khan, "director do programa nuclear do páis entre 1976 e 2001 pela sua responsabilidade na trasnferência ilícita de tecnologia nuclear para a Líbia, Irão e Coreia do Norte" (Público).
Um dia, alguém perdoará ao Presidente?
O ditador-palhaço-mor do Paquistão perdoou" a Abdul Qadeer Khan, "director do programa nuclear do páis entre 1976 e 2001 pela sua responsabilidade na trasnferência ilícita de tecnologia nuclear para a Líbia, Irão e Coreia do Norte" (Público).
Um dia, alguém perdoará ao Presidente?
NEGOCIATA
Sabendo-se que os estudos realizados por organismos governamentais apontam para uma necessidade de entrada de 200 mil imigrantes por ano em Portugal, estranha-se que Durão Barroso tenha alinhado com alguns países europeus por forma a limitar a liberdade de circulação das populações dos novos países aderentes à União Europeia por vários anos.
Alguma coisa, que não é explicada às populações, devem os Estados ou os seus governantes lucrar com o fomento da entrada de imigrantes ilegais.
Sabendo-se que os estudos realizados por organismos governamentais apontam para uma necessidade de entrada de 200 mil imigrantes por ano em Portugal, estranha-se que Durão Barroso tenha alinhado com alguns países europeus por forma a limitar a liberdade de circulação das populações dos novos países aderentes à União Europeia por vários anos.
Alguma coisa, que não é explicada às populações, devem os Estados ou os seus governantes lucrar com o fomento da entrada de imigrantes ilegais.
5.2.04
UMAS SÃO EMPRESAS EFICIENTES, OUTRAS NÃO
A Galp e a Shell aumentaram no dia 3 de fevereiro um cêntimo no preço da gasolina de 95 octanas e no gasóleo rodoviário.
A BP, também no dia 3 de fevereiro baixou 1 cêntimo nos mesmos produtos.
A Galp e a Shell aumentaram no dia 3 de fevereiro um cêntimo no preço da gasolina de 95 octanas e no gasóleo rodoviário.
A BP, também no dia 3 de fevereiro baixou 1 cêntimo nos mesmos produtos.
PRETO
(...) com uma palmada nas costas, foi de um recluso de origem africana que um destroçado Carlos Cruz recebeu o primeiro incentivo (...)
J.Plácido Júnior/Tiago Fernandes, Visão, 05-02-04
Carlos Cruz nasceu em Angola. Angola fica em África.
(...) com uma palmada nas costas, foi de um recluso de origem africana que um destroçado Carlos Cruz recebeu o primeiro incentivo (...)
J.Plácido Júnior/Tiago Fernandes, Visão, 05-02-04
Carlos Cruz nasceu em Angola. Angola fica em África.
JIMMY CARTER
"(...) no último século, todos os presidentes que tentaram a reeleição alcançaram vitórias esmagadoras - Eisenhower em 1956, Nixon em 1972, Reagan em 1984 e Clinton em 1996. A excepção para confirmar a regra foi George Bush, o pai do actual inquilino da Casa Branca (...)"
João Carlos Silva, Público, 05-02-04
"(...) no último século, todos os presidentes que tentaram a reeleição alcançaram vitórias esmagadoras - Eisenhower em 1956, Nixon em 1972, Reagan em 1984 e Clinton em 1996. A excepção para confirmar a regra foi George Bush, o pai do actual inquilino da Casa Branca (...)"
João Carlos Silva, Público, 05-02-04
4.2.04
1411
Há um ano atrás, aquando da acalorada discussão sobre a pré-guerra do Iraque, e logo após o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado por unanimidade a Resolução 1411, fui lê-la.
Não sendo perito legal de espécie alguma, conclui por mim mesmo que o que lá estava escrito dava para justificar, por parte dos EUA, uma intervenção armada no Iraque. Havia resoluções semelhantes anteriores, sobre assuntos similares maisconvictas, mas o texto não me deixou grandes dúvidas.
Isso mesmo afirmei a uma amiga minha, jurista e antagonista dos 4 costados à intervenção mililar dessa minha interpretação. A reacção foi do género, "mas isso iria por em causa tudo o que se tem vindo a discutir". Sim, disse eu, acho mesmo que é isso. Está tudo a discutir ao lado e isso é que me assusta.
Vem isto a propósito da argumentação "legitimista" agora recuperada por Tony Blair no Parlamento britânico e parcialmente relatada por João Madureira no Causa Nossa.
É naturalmente tarde, muito tarde para essas reviravoltas.
Mas, pessoalmente, continuo a entender que o grande mistério do processo que culmina na recente invasão do Iraque é toda a confusão que foi a gestão política do caso. As razões avançadas para a acção militar iam sendo semanalmente alteradas profundamente. Numa escalada sem sentido e com argumentações de tão frouxas que apenas a questão das armas de destruição em massa ficou na memória coletiva. Como se se andase a experimentar, à procura de um argumento que finalmente fosse aceite pela opinião pública. Tal estratégia deixa-me ainda hoje bastante confuso: um país, com uma estrutura legal, política e militar consolidada como os EUA, vogar e embarcar em decisões com tão pouca estratégia, ou com tantas falhas na mesma, é de espantar.
Não estou a falar nem a recuperar a questão, certamente essencial, da justeza, legitimidade, oportunidade, etc da intervenção militar.
Tento sim, analisar o processo político que esteve subjacente a tal decisão. E fico de facto admirado com tanto, aparente, amadorismo. Se a Resolução 1411 permitia leituras políticas e/ou jurídicas que legitimavam a intervenção, porque é que tal não foi devidamente explorado até à exaustão?
Há um ano atrás, aquando da acalorada discussão sobre a pré-guerra do Iraque, e logo após o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado por unanimidade a Resolução 1411, fui lê-la.
Não sendo perito legal de espécie alguma, conclui por mim mesmo que o que lá estava escrito dava para justificar, por parte dos EUA, uma intervenção armada no Iraque. Havia resoluções semelhantes anteriores, sobre assuntos similares maisconvictas, mas o texto não me deixou grandes dúvidas.
Isso mesmo afirmei a uma amiga minha, jurista e antagonista dos 4 costados à intervenção mililar dessa minha interpretação. A reacção foi do género, "mas isso iria por em causa tudo o que se tem vindo a discutir". Sim, disse eu, acho mesmo que é isso. Está tudo a discutir ao lado e isso é que me assusta.
Vem isto a propósito da argumentação "legitimista" agora recuperada por Tony Blair no Parlamento britânico e parcialmente relatada por João Madureira no Causa Nossa.
É naturalmente tarde, muito tarde para essas reviravoltas.
Mas, pessoalmente, continuo a entender que o grande mistério do processo que culmina na recente invasão do Iraque é toda a confusão que foi a gestão política do caso. As razões avançadas para a acção militar iam sendo semanalmente alteradas profundamente. Numa escalada sem sentido e com argumentações de tão frouxas que apenas a questão das armas de destruição em massa ficou na memória coletiva. Como se se andase a experimentar, à procura de um argumento que finalmente fosse aceite pela opinião pública. Tal estratégia deixa-me ainda hoje bastante confuso: um país, com uma estrutura legal, política e militar consolidada como os EUA, vogar e embarcar em decisões com tão pouca estratégia, ou com tantas falhas na mesma, é de espantar.
Não estou a falar nem a recuperar a questão, certamente essencial, da justeza, legitimidade, oportunidade, etc da intervenção militar.
Tento sim, analisar o processo político que esteve subjacente a tal decisão. E fico de facto admirado com tanto, aparente, amadorismo. Se a Resolução 1411 permitia leituras políticas e/ou jurídicas que legitimavam a intervenção, porque é que tal não foi devidamente explorado até à exaustão?
FANTASMAS
"E vai com a bola, tenta o remate e.... é golo!!!!!! Golo de Feher!
Não. É golo de Petit!"
Ontem, dia 03-02-04, no relato do jogo Benfica-Académica.
"E vai com a bola, tenta o remate e.... é golo!!!!!! Golo de Feher!
Não. É golo de Petit!"
Ontem, dia 03-02-04, no relato do jogo Benfica-Académica.
RUSGAS
Parece que em Lisboa houve hoje uma "caça" ao imigrante ilegal.
Mas ninguém se lembra de ir aos centros de estágios dos grandes clubes de futebol fazer o mesmo.
Porque será?
Parece que em Lisboa houve hoje uma "caça" ao imigrante ilegal.
Mas ninguém se lembra de ir aos centros de estágios dos grandes clubes de futebol fazer o mesmo.
Porque será?
2.2.04
É SÓ PARA ASSUSTAR.
Mais António Vitorino:
" - Mas quando a Comissão se oferece para ajudar os Estados-membros a fretar aviões para recambiar os imigrantes ilegais, acha que é essa a pedagogia?
A.V. - a Comissão tem de criar as condições para que os cidadãos europeus compreendam que a situação da imigração está sobre controlo e que é gerível. Para o fazer tem de demonstrar que temos instrumentos para lutar contra a imigração clandestina."
Ou seja, por uma lado, a questão dos aviões fretados é para só mostrar à opinião pública europeia que alguém faz alguma coisa, dando a ideia de que a imigração clandestina está controlada. Se por lá estiverem umas televisões, melhor.
Por outro, os azarados dos imigrantes que forem "despachados", coitados, tiveram azar.
Mas no fundo não há problema, como tudo não passa de uma fachada para "mostrar", eles tem sempre a oportunidade de voltar.
Faz-me lembrar aquelas reportagens sobre os mexicanos que já foram apanhados 8 vezes pelas autoridades americanas. Mas que sempre voltam, que insistem. E que um dia conseguem. É a vida.
Mais António Vitorino:
" - Mas quando a Comissão se oferece para ajudar os Estados-membros a fretar aviões para recambiar os imigrantes ilegais, acha que é essa a pedagogia?
A.V. - a Comissão tem de criar as condições para que os cidadãos europeus compreendam que a situação da imigração está sobre controlo e que é gerível. Para o fazer tem de demonstrar que temos instrumentos para lutar contra a imigração clandestina."
Ou seja, por uma lado, a questão dos aviões fretados é para só mostrar à opinião pública europeia que alguém faz alguma coisa, dando a ideia de que a imigração clandestina está controlada. Se por lá estiverem umas televisões, melhor.
Por outro, os azarados dos imigrantes que forem "despachados", coitados, tiveram azar.
Mas no fundo não há problema, como tudo não passa de uma fachada para "mostrar", eles tem sempre a oportunidade de voltar.
Faz-me lembrar aquelas reportagens sobre os mexicanos que já foram apanhados 8 vezes pelas autoridades americanas. Mas que sempre voltam, que insistem. E que um dia conseguem. É a vida.
VALORES OU LEI?
António Vitorino:
"Quem vem para cá tem de aprender a respeitá-los [aos valores fundamentais] e nós temos obrigação de os integrar no respeito por esses valores".
Bem, como isso dos valores fundamentais é algo subjectivo. Eu prefiro que todos, os que "cá estão" e os que "para cá vem" respeitem simplesmente a lei.
Mas isso, como se tem visto nos últimos dias, é dificil. Até por quem deveria dar o exemplo.
Portanto, como exigir aos outros aquilo que tantos de "cá" não respeitam?
António Vitorino:
"Quem vem para cá tem de aprender a respeitá-los [aos valores fundamentais] e nós temos obrigação de os integrar no respeito por esses valores".
Bem, como isso dos valores fundamentais é algo subjectivo. Eu prefiro que todos, os que "cá estão" e os que "para cá vem" respeitem simplesmente a lei.
Mas isso, como se tem visto nos últimos dias, é dificil. Até por quem deveria dar o exemplo.
Portanto, como exigir aos outros aquilo que tantos de "cá" não respeitam?
EDUARDO SERRA
É português, é a segunda vez que é nomeado para um Oscar (1997 e 2003), como director de fotografia, e no entanto... a imprensa, que eu tenha visto, não fala dele.
Ver Biografia artistica
É português, é a segunda vez que é nomeado para um Oscar (1997 e 2003), como director de fotografia, e no entanto... a imprensa, que eu tenha visto, não fala dele.
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1.2.04
E PORTUGAL?
No Português e Orgulhoso:
"Os cidadãos da Hungria , Polonia , Malta não vão poder circular livremente no espaço europeu nos proximos 7 anos. Apenas a Irlanda e a Inglaterra aceita receber todos os novos europeus que se queiram instalar nos seus paises.
A Bélgica não aceita nenhum estrangeiro, a Holanda aceita no total dos 10 novos membros receber apenas 22000 . A Alemanha também põem quotas. A França também fecha a fronteira."
De facto convinha saber o que pensa ou o que decidiu o governo português sobre a matéria.
No Português e Orgulhoso:
"Os cidadãos da Hungria , Polonia , Malta não vão poder circular livremente no espaço europeu nos proximos 7 anos. Apenas a Irlanda e a Inglaterra aceita receber todos os novos europeus que se queiram instalar nos seus paises.
A Bélgica não aceita nenhum estrangeiro, a Holanda aceita no total dos 10 novos membros receber apenas 22000 . A Alemanha também põem quotas. A França também fecha a fronteira."
De facto convinha saber o que pensa ou o que decidiu o governo português sobre a matéria.
O ÚLTIMO A SAIR QUE FECHE A PORTA
É de realçar que o discurso de Mourinho sobre "estar farto" é exactamente igual ao de José Saramago.
É de realçar que o discurso de Mourinho sobre "estar farto" é exactamente igual ao de José Saramago.